O sucesso de uma empresa depende de vários fatores como ter produtos e/ ou serviços de qualidade e, preferencialmente, diferenciados dos oferecidos pelo mercado, contar com uma estratégia alinhada à expansão da empresa e contar com profissionais comprometidos e que estejam empenhados em desempenhar suas funções com maestria, fazendo não apenas o que sabem, mas que busquem ir além.
Porém, muitas organizações acabam perdendo este último item quando subestimam o profissional, desacreditando de seu potencial. Mas, por que, então, isso acontece?
Os profissionais são capazes de desempenhar mais do que o esperado, entretanto, esbarram em normas, políticas, planos e condutas que as empresas impõem a eles. Com ‘as mãos atadas’ muitos profissionais, que são diferenciados e buscam mais oportunidades dentro das empresas, acabam se desestimulando com o 'fazer o mesmo todos os dias' e as chances de crescer profissionalmente, sendo assim, acabam migrando para outras empresas.
Pesquisa do Instituto holandês CRF, instituição que seleciona e certifica companhias com práticas adequadas em recursos humanos revela que na Europa 3% das empresas têm dificuldades de preencher vagas de diretores e presidentes. No Brasil, este número é quase nove vezes maior. Já no nível gerencial a escassez no país é de 44%, enquanto que nas instituições européias chega a 17%.
A economia brasileira ganhou destaque mundial rapidamente e as empresas perderam tempo na preparação dos profissionais para exercer as novas funções. Em vez de preparar os colaboradores, é notável que as empresas procuram moldar seus funcionários, evitando correr eventuais riscos e possíveis erros.
Essa atitude é ruim para as empresas que acabam perdendo mercado e também para os profissionais que, por falta de oportunidades, mudam suas posturas e passam a ver que são desvalorizados dentro das instituições.
A falta de mão de obra qualificada também atinge diversos segmentos da economia. Seja em pequenas, médias ou grandes empresas, a falta de profissionais preparados para enfrentar e vencer desafios emperra o crescimento destas organizações.
Caso as empresas não estejam preparadas para lidar com a formação e a preparação de sua mão de obra, os problemas dentro das organizações tenderam a crescer cada vez mais. Confiar no profissional e dar oportunidade para o mesmo vencer os desafios com maior autonomia pode ser o primeiro passo para ajudar a sanar estes problemas.
Daniel Maldaner (Consultor associado da Muttare, consultoria de gestão. O profissional também é especializado em formação e desenvolvimento de equipes e implantação de células autônomas na gestão descentralizada – www.muttare.com.br)
Fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/rh/por-que-empresas-perdem-talentos
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